Sabia que a viagem não seria fácil, íamos de uma ponta da ilha(Oeste) até ao Este da ilha e no meio pararíamos para visitar o irmão Arul, antigo responsável da Don Bosco Home. No caminho imaginei que estava em África pois a forma de organização fora da cidade é igual, os vendedores à beira da estrada, pequenos mercados, a vegetação igual, a única diferença é que aqui as pessoas não são negras, são mestiços.
Demorámos mais tempo a chegar a casa do irmão do que era suposto, no final soubemos que demos uma grande volta, o padre Dias tinha sido “enganado” pois perguntou instruções e deram este caminho que era o mais longo, enfim, a verdade é que chegamos a casa, outro orfanato onde vimos as crianças, um bocado na conversa com os padres, almoçar e voltar à estrada que ainda tínhamos muito caminho para fazer. Estávamos em Matone, penso que é assim, perto de Kandy.
No caminho fui deparando que a mistura de religiões continuava no resto da ilha, era ver grandes templos hindus e budistas ao longo das estradas. Também reparei que apesar da guerra ter terminado ainda se encontra muita força militar nas ruas.
Já era noite quando chegámos a Batticaloa, não deu para ver quase nada pois estava escuro mas fiquei logo com a sensação que era maior do que estava à espera com muitas lojinhas ao longo da estrada. Foi chegar ao centro e deparar com uma coisa que já sabia: a minha futura casa, o centro social D. Lourenço de Almeida era mesmo grande, que grande obra está aqui feita e ainda não está terminada, estão a fazer um segundo edifício ao lado para as restantes valências: mais 2 salas de conferência e 9 quartos, vai ficar mesmo bonito.
Falarei do centro mais a frente, era tempo de comer qualquer coisa e dormir… Mas o bafo era tanto que só depois das2é que consegui dormir.
2 comentários:
Bem, já estou a ver que se fosse para um sítio assim não ia precisar de tanto espaço para levar coisas como estava a pensar (lembras da conversa das malas?), é que por exeplo os sapatinho de salto ficavam todos! Que a utilidade aí... Só se fosse para fazer buraquinhos para semear milho, ou outra coisa qualquer :p
Lembro-me da conversa das malas: Eu trouxe 20kg para cá e na semana passada despachei 1 encomenda para Portugal com 11 kg, livros que já tinha lido e roupa que não tinha usado, trouxe roupa a mais.
Em relação ao calçado, eu ando o dia todo de chinelos, ténis/sapatos só mesmo em ocasiões muito especiais!
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